Horrível! Tal foi meu sentimento ao ouvir o relato de um colega pastor que, com família, foi alojado numa garagem durante o estágio. De fato, veio à mente o meu próprio período de estágio. A princípio, meu mentor também queria me colocar numa casa em construção, sem janelas. Depois, teve bom senso. Fui acolhido numa meia-água muito confortável pela família Menger na Morada do Vale (Gravataí). O acolhimento da família e dos paroquianos foi tão bom que fortaleceu minha vocação. Ao final do estágio, estava decidido a seguir como ministro na IECLB. Na vida pastoral confesso que demorei muito em assumir o primeiro estagiário, Felipe Simões da Matta. Depois na sequência vieram muitos outros (Jair da Silva, Mário Maass, Jardel Júnior Néspolo, Betina Oliveira, Abraão dos Santos Cruz, Cristhofer Bertotti e Maicon Stüpp). Também os Pphmistas Wilhelm Sell, Carina Schmidt, Míriam Schenkel Cóta, Sander Alberto Timm. Sou grato às comunidades de Campo Alegre, Itapoá, Guaratuba e Garuva que, sempre com capricho e paixão, acolheram, apoiaram e incentivaram os futuros ministros. Sou grato, em especial ao Leonides Scholz e ao colega Osmar Falk, os quais cederam moradias “dignas” aos jovens. A igreja do futuro passa pelas mãos de antigos ministros, lideranças comunitárias e membros da IECLB. A forma como os tratamos, ensinamos, damos possibilidades de desenvolvimento será decisivo no exercício do ministério. Reinterpreto o Sábio quando diz: Ensine ao jovem ministro o caminho em que deve andar. No futuro, não se esquecerá do que recebeu (Provérbios 22.6). Aquilo que plantamos hoje, colhemos amanhã.