João Batista olhou aos seus discípulos e apontou para Jesus dizendo: Eis aí o Salvador. Sigam-no! Assim, devagar João sumiu do mapa. Todavia, permaneceu na história como exemplo de humildade e abnegação. Em Atos aparece o evangelista Filipe que converte multidões. Com inveja, o mágico Simão viu nele um concorrente. Por outro lado, percebeu no Evangelho uma possibilidade de ascensão, entendendo que Jesus oferecia um poder que não tinha. Então, Simão se colocou no caminho do Senhor, mas com segundas intenções. Inclusive, ofereceu dinheiro para adquirir o Espírito. Ele é o oposto do João. Simão quer fazer uso da religião para enriquecer e ter poder. Tal desejo continua presente na história da igreja, chegando aos dias atuais. Infelizmente, muitas pessoas usam a religião como forma de negócio e enriquecimento. Quantas pessoas usam o suposto “título” ministerial almejando o poder que vem do cargo político. Ao invés de cuidar do seu rebanho, se metem na política. Fujam de tais religiões que mais parecem uma banca de negócios. Fujam de tais candidatos que usam a religião para ganhar poder. Por fim, é preciso observar o alerta que Simão recebeu de Pedro: “Meu amigo! Arrepende-te, caso contrário você e o seu dinheiro irão ao inferno” (Atos 8.20-22).
Com Arautos do Rei, “Pai! Torna-me Humilde”.