Na juventude fui agraciado por Deus com bons amigos. Mesmo que seja esporádico e à distância, com alguns ainda mantenho contato. Éramos companheiros na caminhada de fé, sempre acompanhados por uma comunidade e líderes maduros na fé. Longe de sermos um grupo e uma comunidade perfeitos, muito menos nós mesmos e nossos líderes. Mas, era uma caminhada, onde gradualmente cada passou a fazer suas escolhas, tanto profissionais, quanto sentimentais e espirituais. Com certeza, não tive o melhor grupo de juventude do mundo. Lembro-me de outros grupos e igrejas que eram mais dinâmicos e atraentes. Mas, aquele era o “meu” grupo e a “minha” igreja. Hoje, paro, analiso e agradeço pelas experiências vividas. Como outros grupos, realizávamos muitos retiros, viagens e intercâmbios. Caso ocorresse um convite, o grupo sempre marcava presença. Lembro-me de uma oportunidade onde estava marcada uma grande evangelização jovem no Colégio Rondon. Havia crente de todas as denominações e, com certeza, muitos jovens que precisavam aceitar a Cristo. A evangelização consistia em mostrar os terrores do inferno para depois apresentar o Salvador. Muitos jovens tomaram uma decisão de fé pelo medo. Naquela noite, descobri o que “não” deveria fazer. Decidi que falaria e mostraria somente o amor do Bom Pastor, que acolhe os desorientados. Entendi que somente o amor de Jesus é que faz a diferença. Nada de assustar. Basta esclarecer. Aliás, Jesus é LUZ. Ele é quem deixa tudo claro.