Encontrei a imagem acima no Facebook. Ela me carregou de imediato à infância, onde fabricávamos nossos próprios brinquedos, desde o bodoque até o carrinho de rolimã. O trabuco era uma arma rústica. Feita com duas taquaras, uma mais grossa que servia de cano, outra mais fina, como socador. Era necessário pressionar manualmente duas frutas de cinamomo, uma de cada lado do cano. Empurrando com o socador uma das frutas, pela pressão gerada no interior, a outra fruta era expelida com força para longe. Sem a menor dúvida, a única serventia do brinquedo era incomodar os amigos e os animais de estimação. Quando menino brinquei de luta, de guerra e de arma. Além do trabuco, inventei muito bodoque, arco e flecha e lança. Polícia e ladrão, índio e “mocinho” e Forte Apache eram atividades frequentes na minha infância. Todavia, na adolescência houve uma novidade. Lembro-me de quando meu irmão ganhou uma espingarda de pressão. A carnificina foi grande. Confesso que fui um menino atentando. Pela graça de Deus, era ruim de mira uma barbaridade. Por isso, nunca matei nenhum passarinho. À medida que fui crescendo e conhecendo a Palavra, descobri que, tanto a “arma”, quanto a “caça” não condizem com o Evangelho. Sei que muitos não concordam com minha posição. É um princípio de fé pessoal, pois assim entendo o Evangelho. Em 2ª Coríntios 5.17 é dito que “aquele que está com Jesus é uma nova pessoa. O que é passado fica no passado. Um mundo novo se coloca diante dele”.