De maneira cruel o lenhador adentrou o mato, escolheu uma árvore e meteu-lhe o machado. Com o tronco caído ao chão, começou a retalhar a ramada. O lenhador notou seiva em demasia e lhe ocorreu se a árvore não estava triste a chorar. Compadecido, lhe perguntou: O que é que você quer que eu faça contigo? Choramingado, ela disse: Você tirou-me do sossego. Você tirou-me a vida! Que, ao menos, para me honrar faça de minhas tábuas a porta de uma catedral, os bancos de um tribunal e a mesa de um restaurante chique. De fato, disse o lenhador: Você não é apropriada para tais utilidades. Você só serve para lenha mesmo! Assim, aos pedaços, ela foi metida no fogo. Lá, pela boca do fogão, reparou que aquecia o quartinho de um bebê recém-nascido, fervia a água do chimarrão e preparava uma gostosa feijoada. A árvore sonhava com grandezas. Mas, haverá maior grandeza do que dar calor, alegria e alimento às pessoas? Leia Mateus 23.12.