Cada família tem os seus próprios hábitos. Naquela casa, todos os domingos era dia de culto e comer maionese. A mãe acordava no horário habitual, encaminhando a refeição dominical, que incluía cozinhar as batatinhas. Depois se ajeitava para ir ao culto. Todos arrumados com roupas de domingo. Na volta, ela concluía o almoço, enquanto o pai preparava o também habitual churrasco ou buscava uma galinha assada. Certo domingo, logo cedo, uma família amiga ligou dizendo que viria para o almoço. O que fazer? Ficar em casa e recepcionar a família, quebrando a rotina? À primeira vista, seria a atitude mais correta. Mas, porque não seguir na rotina e aproveitar a oportunidade para firmar os “bons” hábitos. O pai, bem acostumado na rotina domingueira, naturalmente disse: Sejam bem-vindos! Hoje teremos um churrasquinho de porco. A carne já está temperada. Mas, gostaria de fazer uma combinação com vocês. Poderíamos nos encontrar lá na igreja? Vocês sabem onde ela fica. Assim vocês poderão conhecer a nossa comunidade. Depois, viemos juntos aqui para casa. Caso não possam ir ao culto, às 10h30 estamos em casa, aguardando-os. A solução proposta pelo pai era correta? Ele faltou com respeito? Ele criou uma oportunidade de testemunho? Sempre de novo voltamos à velha questão: Quais são as nossas prioridades?