Carla brincava com suas bonecas na cabana que seu pai havia construído sobre a árvore. Ao entardecer a mãe chamou-a para tomar banho. Ela pediu para ficar mais um pouco. A mãe continuou nas suas lidas. Carla, na sua brincadeira, acabou adormecendo. Anoiteceu rapidamente. A mãe chamou-a novamente, mas não houve resposta. Ficou preocupada e foi ao encontro da filha. Quando a chamou embaixo da árvore, a menina acordou assustada. Porém, pela janela da cabana não conseguiu ver a mãe. Apenas ouviu sua voz. Devido à escuridão teve medo em descer pela escada, expressando seus temores. Então, a mãe simplesmente desafiou: Você pode pular... Eu vou te segurar! Ao que a menina respondeu: Como? Aonde? Não te vejo! A mãe insistiu: Basta obedecer... E, lhe disse corajosamente: Daqui eu te vejo... Pule... Vou te segurar! Carla pulou ou não? Tudo dependia da confiança que ela depositava na mãe. Agora... Comparo-me à menina. Muitas vezes me vejo de tal forma envolvido nas lidas do dia a dia que me esqueço de Deus. Muitas vezes a escuridão me envolve e perco a noção de quem sou e onde estou. Quando Deus se aproxima com sua voz amorosa, com seu chamado... Tenho a opção de confiar na sua Palavra e obedecer, me entregando aos seus cuidados. É a fé! Leia Hebreus 11.1-3.