Minha primeira conversa com um pastor aconteceu em 1977. Eu era um adolescente que recém tinha completado 13 anos. Ao ser informado de que naquele ano “deveria” fazer o Ensino Confirmatório, neguei-me. Em tempos idos não tinha esse negócio de querer ou não querer. Mas, meu pai foi “gente boa” ou deu uma de esperto. Ele disse: Bom, se não quiser. Você diga isso ao pastor Reynoldo (†). Ele me levou à antiga casa pastoral. Lembro-me até hoje da escada e do escritório. Reynoldo sorriu. Diante de um homem vivido que já havia enfrentado inúmeras “buchas”, um piá não seria problema. Ele apenas me desafiou: Venha e experimente! Você vai gostar. Descobrirá a importância. Não deu outra. Deus sempre tem um jeito de quebrar o nosso coração teimoso. O Ensino Confirmatório durou dois anos, sempre aos sábados à tarde. Fiz novas amizades. Conheci a minha igreja e, principalmente, descobri o valor da Palavra de Deus. O material usando na época desafiava o adolescente a ler diariamente uma porção da Bíblia. Tema dado era tema feito. Não deixava passar nada. Assim peguei gosto pela Palavra. Graças a Deus! Hoje, recordando o passado, sou grato à paciência do meu pai, ao jeito amoroso do pastor Reynoldo Frenzel, à dedicação das professoras Edith Fertsch e Carolina Joachims.