Pobres Maria e José! Ela, tão jovem, noiva e agora grávida. José, um sujeito piedoso, que fazia tudo de acordo com a lei, antes da hora seria pai. Temeroso diante da novidade, ele até tentou tirar o corpo fora dizendo: Não sei de nada! Todavia, Deus envia um anjo que intermedia toda a situação. Para Maria, anuncia o nascimento do ‘Filho de Deus’ (Lucas 1.30-33). Prontamente, ela se coloca à disposição. Para José, Gabriel confirma a vinda do ‘Salvador’ (Mateus 1.18-25). O piá seria especial. Então, José assume o matrimônio. Dois mil e tantos anos depois, tento calçar as sandálias dos familiares e amigos do jovem casal. Quanto julgamento ocorreu? Quem sabe cochichavam: Aparentemente, ‘tão certinhos’, agora se revelam bem ‘malandrinhos’! José e Maria precisaram lidar com muitas fofocas. Todavia, permaneceram fiéis um ao outro e, principalmente, ao Senhor. Percebo que ainda hoje é muito fácil julgar e condenar o outro. No caso do Casal Sagrado não havia erro, mesmo assim precisavam de apoio. Hoje, mesmo tendo erros (pois, quem não erra?), melhor do que julgar seria, em amor, ajudar!
De 2022, com Jessé Aguiar, “Alívio”.