Essa é a minha igreja. É a igreja dos meus pais. Ouvi a frase em 1975, quando nossa família se mudou do interior do rio grande para perto da capital (de Santa Rosa para Canoas). Naquele momento meu pai matriculava eu e meu irmão numa escola particular, confessional. Porém, doutra denominação. Muito justo o convite feito pela direção da escola procurando integrar uma família recém-chegada à cidade. Também exemplar a resposta dada por meu pai. Estávamos chegando, mas tínhamos uma origem. Noutras palavras, meu pai disse: Eu sei quem sou. Eu sei o que quero para minha família. Algo cada vez mais raro e complicado de ser dito nos dias atuais, onde as pessoas se deixam levar por vantagens e modas. A IECLB é e sempre foi uma igreja de família, onde as pessoas com tranquilidade (e sem vergonha) podem dizer: Meus antepassados respeitaram. Eu também assumo. De repente pode parecer uma igreja antiquada, contudo é sólida. Não é perfeita. Não nega seus pecados. Mas, também não esconde suas virtudes. É uma igreja que nem sempre agrada, pois parece meio fora de moda. Mas, corajosamente presta contas de suas atitudes e seu patrimônio, tanto cultural, quanto financeiro. Quantas agem assim? Hoje (25/05), meus pais completariam 62 anos de vida matrimonial. Eles foram batizados, confirmados e casaram na igreja luterana. Há 3 anos minha mãe foi sepultada no Cemitério Luterano de Canoas. Eu e meu irmão fomos batizados e confirmados. Meu irmão batizou sua filha Sofia na IECLB de Capão da Canoa. Eu e a Cacá recebemos a bênção em Campo Alegre/SC. O apóstolo Paulo escreva ao jovem Timóteo: Permanece naquilo que aprendeste, sabendo de quem o aprendeste (2 Timóteo 3.14).