Era “extremamente” tímido quando adolescente. Tinha muita dificuldade de falar em público. Às vezes me dou conta que ainda tenho. Os colegas de juventude se expressavam com liberdade, tocavam violão, traziam mensagens. Eu preferia ficar quieto. Entretanto, gostava demais do grupo para ficar parado. Sentia-me bem e queria contribuir. Logo, descobri que poderia chegar mais cedo, abrir o salão, organizar a roda de cadeiras, distribuir os hinários, preparar a mesa de ping-pong... Havia uma infinidade de “pequenas” tarefas, pouco vistas, mas necessárias. Hoje percebo como Deus formou meu jeito de ser. Sou acostumado a acordar cedo, chegar bem antes aos encontros, mexer, arrumar, organizar... Assim também reparo que, nas comunidades às quais sirvo (e servi) como ministro, sejam nos cultos ou nos demais eventos, há tantas pessoas com o mesmo estilo de dedicação. São pequenas formigas, quase invisíveis, trabalhando nos bastidores. Servem ao Senhor com alegria (Salmo 100.2). Através de tais servos, a vida, tanto na Comunidade, quanto na Sociedade, se torna muito mais fácil. Pessoas são abençoadas. Por isso, sempre de novo, oro: Senhor! Envia trabalhadores à tua seara!