Como de costume, logo cedo, vou à cozinha preparar o meu chimarrão. Junto ao filtro, observo a canequinha. Lembro-me de Dona Nilva. Não sei há quantos anos, mas faz muito tempo, ela me presenteou a canequinha. Não sei se foi no aniversário, Natal ou Dia do Pastor. Um presente simples, baratinho... Eis que a canequinha remete meu pensamento à “amiga” distante, que foi recolhida aos braços do Pai Eterno neste domingo (18/11/2018). Também, me fez refletir: Interesse a história de presentar e ser presenteado. Na hora da compra, vem a dúvida: Afinal com o que devo presentear tal pessoa? Creio que muitos têm o mesmo sentimento. Algumas vezes damos grandes presentes... Mas, totalmente inúteis. Outras, presenteamos com as mãos - às vezes até com a mente – mas, sem o coração. Dar de coração! Dar com alegria! Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7). Vale pra Deus. Vale também às demais pessoas. Quando vejo a canequinha, percebo também o coração da Nilva. Entendo que algo maior nos liga, mesmo que a distância, o tempo e agora a morte nos tenham afastado. Meu chimarrão é cheio de boas recordações e muita saudade. Um abraço à família Wasem.