Ele estava longe de tudo, livre no meio da natureza. Não tinha igreja e nem salário. Também, vestia-se de um jeito muito esculhambado, sem roupas sacerdotais. Suas celebrações não tinham liturgia. Se cantavam, com certeza, o faziam sem banda. Quem queria escutá-lo, sentava-se no chão. Pó ao pó, sem comodidades. Entre os ouvintes, estavam soldados e comerciantes. Mas, não bajulava ninguém, seja militar ou rico. Dizia sempre a verdade. Doa a quem doer. As pessoas carentes da verdade peregrinavam para escutá-lo por horas. Na hora ‘h’, ele não dava outra alternativa aos ouvintes: É preciso reconhecer a própria maldade. Quando o coração se quebra, reconhecendo quem de fato é e o quanto está longe de Deus é que, definitivamente, há uma busca sincera por salvação. Há mudança no caráter. Consequentemente, ocorre uma possível mudança na sociedade. No deserto, tal pregador se chamava João. Mas, quando perguntaram quem era, apenas disse: Não sou nada. Jesus é tudo! Ele é o Cordeiro que tira a maldade de todos os corações.
De 1975, com Vencedores Por Cristo, “Glória Pra Sempre”.