Há algo que não devemos esquecer: Desde a criação do mundo até o derradeiro dia do juízo final, a luz está presente. Deus falou e a luz se fez. Ele está na própria luz. Com a luz, tudo o mais, passou a existir. Com Deus há vida. Sem Deus não há vida. Assim também ocorre na natureza: Sem luz, a vida não é possível. Todavia, através da história, sempre de novo, as trevas desejaram se apossar do mundo. A cegueira – que é falta de luz – trouxe perca de perspectiva ao próprio ser humano. São as trevas que tomam conta do coração. As trevas é que deixam as pessoas alucinadas e fanáticas. Como se vence as trevas? Qual é a cura? O Evangelho diz: “Ao mundo que vivia em trevas, resplandeceu a luz” (Mateus 4.16). Quem é a luz? Quem é aquele que na sua jornada terrena curou cegos, dando novo alento às pessoas. O mundo viu a luz. Ao mundo é dada a possibilidade de caminhar na luz. É uma opção que não vem da religião, nem sequer do próprio ser humano. É uma escolha que Jesus dá ao Nicodemos: “Amigo! O importante é nascer de novo” (João 3.7). Você quer? Cada pessoa precisa escolher o que deseja. Ninguém pode fazer pelo outro. Viver na luz é a decisão mais importante que alguém pode tomar em sua vida. Viver na luz é, de livre vontade, andar com Jesus. Ou continuar longe de Jesus, nas trevas. Agora, não podemos esquecer: Assim como, no princípio da vida, uma criança vem à luz, abrindo os seus olhinhos, assim também haverá um tempo, no fim, em que os olhos ficarão turvos, quem sabe até a visão cesse e, por fim, os olhos fechar-se-ão por completo. Deixaremos este mundo, voltando às trevas pela morte física. Mas, pela fé no Salvador, haverá a possibilidade de abrirmos nossos olhos no paraíso, ao qual chamamos de céu, morada de Deus (Lucas 23.43), onde sempre será dia. O esclarecimento espiritual e a decisão na fé nos permitem experimentar já agora o gosto daquilo que virá.
