Em 2004 cheguei a Campo Alegre/SC. Pastoreando uma pequena igreja, consegui fazer amizade com muitas pessoas de fora da minha comunidade. Certa ocasião, o técnico em informática me convidou para o seu casamento. Ele era um “piazão”. Curioso, perguntei: Por que casar tão cedo? Resposta simples e rápida: O pastor colocou o limite de um ano de namoro, depois... Casamento. Pensei comigo: Poderia um sacerdote determinar as decisões pessoais de alguém? Na celebração, observei que nas paredes do galpão/templo estavam afixados pequenos cartazes sobre o trabalho de células, que era a estratégia missionária da denominação. Por fim, um cartaz maior com um prazo limite para evangelizar toda a cidade. Era matematicamente possível, mas seria preciso não levar em conta o lado humano, como intrigas, a falta de humildade, a fome pelo poder, o amor ao dinheiro... Hoje a denominação não é muito maior ou menor do que na época. Aliás, minto. Meu jovem amigo casou, descasou, abandonou a igreja. Na mesma época, um luterano de berço, que passou a frequentar a mesma denominação carismática, tentou me convencer de que o colombiano César Castellanos – criador do movimento de células - era o novo Lutero, que estava reformando a igreja moderna. Fato é que... Depois disso, esse “outro” amigo também abandonou aquela denominação. E, já passou por outras tantas... O que sobra? O Sábio já destacava que algumas pessoas são como árvore plantada junto às águas... Outras são como a palha que o vento leva de um lado ao outro (Salmo 1.3-4). Qual é o teu grupo? Agarre-se com firmeza em Jesus, ame e valorize sua história de fé e não se deixe levar por modismos religiosos.
