Uma antiga dupla sertaneja termina sua canção de sucesso com a estrofe: “Mas, o tempo cercou minha estrada e o cansaço me dominou. Minhas vistas se escureceram e o final desta vida chegou”. Não há como fugir. Os ponteiros do relógio e as folhinhas do calendário somente vão adiante. Não há marcha-de-ré. Na realidade, quando somos pequenos (ou até mesmo, jovens) pensamos em crescer e ter isso ou aquilo. Depois de adulto, o pensamento muda (ou deveria). No reconhecimento das palavras de Jesus, deveríamos passar a entender que é preciso “ser pequeno” para herdar a “maior” recompensa, que é o Reino dos Céus (Mateus 18.3). Todavia, alguns tentam de todo jeito desviar o reconhecimento desta nova realidade, que continua ali, dia a dia, como o “amarelo” no sinaleiro. Melhor seria simplesmente parar, reconhecer e – como diz o Salmista – “entregar o futuro ao Senhor” (Salmo 37.5).
De 2008, “Estrada Nova” com Oswaldo Montenegro.