Na antiga aliança, Deus escolhia pessoas para lhe servirem de intermediários, anunciando a sua palavra, que poderia ser de ânimo ou corretiva. Por vezes, ao dizerem a verdade, os profetas eram perseguidos, pois nem todos se agradavam daquilo que era dito. No geral, o povo desejava apenas ser adulado ou queria ouvir as suas “próprias” verdades. Porém, o profeta era “somente” voz de Deus. Ou, não? É óbvio que houve muitos falsos profetas que falavam bonito. Todavia, eles eram tidos como falsos, em vista de que estavam em desacordo com o contexto maior da aliança de Deus. Aliás, outrora ou hoje, de nada adianta proclamar a própria vontade ou valores do mundo em busca de vantagem pessoal. Como já dizia o Mestre: Os tesouros daqui a traça e a ferrugem corroem. Aqui ladrão rouba de ladrão. Sim! O dom da profecia continua vivo na igreja. Há pregadores que são bons profetas. Há irmãos e irmãs na fé que, seja no diálogo pessoal ou até pela mídia eletrônica, nos trazem as palavras certas na hora certa, levando-nos para mais perto do Senhor. Todavia, também não há como negar que há muita gente interesseira usando com falsidade o nome de Deus. Misericórdia! Muito cuidado...
De Gilmer Torres, católico peruano, “O Profeta”.