Aprendi a dirigir automóvel bem mais velho que a maioria da gurizada. Além disso, minha experiência era restrita à área urbana. Quando assumi o primeiro campo ministerial, encontrei muita estrada de chão. Confesso que me intimidei diante do desafio. De fato, o medo estava sendo usado pelo maligno para dificultar meu ministério. Meu grande temor era de rodar em dias de chuva, na lama. Certa noite, orei pedindo uma solução a Deus. Logo em seguida, recebi uma revelação. Deus me levou de volta à infância. Meu pai teve diversos “calhambeques”. Todavia, no início da década de 70, fez uma aposta maior adquirindo um DKW 66, com o qual viemos rodando de Porto Alegre para o interior do Rio Grande. Na viagem, com chuva em estrada de chão, derrapamos batendo no barranco. Como o banco dianteiro era inteiriço, eu estava sentado na frente. No impacto, fui jogado contra o painel. Provavelmente tal susto ficou gravado no meu subconsciente, deixando-me travado diante de qualquer estrada lisa. Após a tomada de consciência, novamente coloquei a situação diante de Deus pedindo cura, a qual recebi. Hoje não me assusto com barro. Aliás, me divirto. O medo se transformou em riso. Graças a Deus! Jesus ensinou a orar assim: “Livrai-nos do mal” Mateus 6.13.