Nunes era um humilde motorista de caminhão rodando pelas estradas do norte. Após ser forçado a frequentar a igreja na infância e adolescência, agora não queria de maneira alguma saber de Deus. Não dava nenhum valor à religião. Ficava ofendido com aqueles que se aproximavam para falar de Jesus. É sabido, porém, que tudo tem o seu tempo. Deus, no momento exato, do seu jeito, revela a graça salvadora. Então, certa tarde, Nunes viajava em boa velocidade por uma reta. Quando, a certa distância avistou, bem no meio da estrada, uma enorme caixa de papelão. Não teve dúvidas. Para sua diversão, decidiu passar a roda do caminhão por cima da caixa. Firmou o volante e foi em direção ao alvo. Contudo, quando estava bem perto, num gesto súbito alheio à sua vontade, desviou totalmente da caixa. A manobra foi tão violenta que chegou a sair da pista. Voltando ao asfalto, continuou a viagem. Após alguns quilômetros parou e a refletiu: Afinal, por que eu não consegui passar sobre a caixa? Por que o caminhão saiu do asfalto e quase capotou? Não poderia outro motorista tentar fazer o mesmo e sofrer um acidente? É melhor voltar e retirar a caixa da estrada. Voltou, estacionou... Quando percebeu que a caixa estava mexendo. Levantou a tampa e viu que dentro dela havia um menino brincando. Ficou perplexo... Caiu de joelhos, lembrando-se de Deus. Lembrou-se também dos seus meninos, em casa... Agradeceu a Deus por ter poupado a criança. Decidiu mudar o rumo da vida. Colocou a criança na cabine do seu caminhão. Chorando pelo susto... Chorando de alegria... Logo adiante, num posto, entregou o menino aos cuidados da polícia. Em casa, testemunhou o fato à esposa. Daquele dia em diante, quando Nunes estava em casa, não faltavam aos cultos. Como pai, levava seus filhos à presença de Deus. Quando longe de casa, aos domingos, ele sempre procurava uma igreja. Decidiu que era “melhor” rodar ao lado do Senhor. Deus tem diversas maneiras de se manifestar às pessoas. Ele se revelou ao Nunes através de uma caixa abandonada no meio da estrada. O importante é que saibamos entender e o receber quando se comunica conosco. Leia Efésios 6.1-4.