Raiva e desespero se alternam quando você está viajando, começa a chover e embaçar os vidros, dificultando totalmente a visão. Pior é que, quanto mais gente dentro do carro, mais rápido o vidro embaça e maior a dificuldade para enxergar e eliminar o problema. Além de tudo, é perigoso. Vidas correm risco. O embaçamento é composto de gotículas minúsculas de água que se acumulam na superfície. É a chamada “condensação”. O mesmo acontece com latinhas geladas, espelhos depois do banho e até mesmo nossa respiração em dias frios. Quando o percentual da umidade do ar passa dos 100%, o vapor d'água fica mais compacto. A partir daí que conseguimos ver a condensação acontecendo. Como resolver a parada? Antigamente, recorria-se à flanelinha. Enquanto um dirigia, o outro esfregava o vidro. Com o avanço da indústria automotiva, apareceram novas técnicas. Baforadas de ar quente e frio fazem as gotículas se acumularem. Enquanto a alternância ocorrer, o problema está resolvido. Com o advento do ar-condicionado, o ar úmido de dentro passou a ser sugado, sendo devolvido seco em seguida. Sem umidade, não há gotículas para grudar no para-brisa. Como igreja, ainda vivemos o período de PENTECOSTES. É tempo de renovação. Em João 3, Jesus aponta ao Espírito Santo como “vento”, quem vem e que vai. Também em Atos 2 é dito que os discípulos ouviram um som semelhante ao “vento” ao receberem o Espírito. Na vida, quando enfrentamos os “embaçamentos”, temos dificuldades em enxergar com clareza aquilo que está à nossa frente. Sem visão, corremos o risco de perecer. Isso pode ocorrer, tanto na vida pessoal, quanto comunitária... Todavia, o Espírito pode renovar a nossa vida, trazendo clareza. Por isso cantamos: Vem, Espírito de Deus. Vem nos consolar. Dá-nos tua força. Vem revigorar (HPD 318).