Ao servir-se de um cafezinho após o almoço, o mestre chamou seus discípulos questionando: Vocês acham a vida pesada demais? Por exemplo, quanto vocês acham que pesa esta xícara de café? É difícil ou fácil levantá-la da mesa e mantê-la no ar? As respostas variaram de acordo com supostas medidas e o seu conteúdo. Então, o mestre comentou: Precisamos sempre refletir a partir o peso absoluto. Porém, existem variantes, desde o calor do conteúdo até o jeito de segurá-la, seja pelo corpo ou pela alça. Instigando ainda mais a reflexão, acrescentou: O peso dependerá também de quanto tempo você vai precisar segurar a xícara. Se vou mantê-la em suspenso por um minuto, tudo bem. Mas, se quiser fazê-lo durante uma hora, eu terei uma forte dor no meu braço. Se quiser segurar por um dia inteiro, vocês podem chamar uma ambulância. Meu braço endurecerá. Na realidade, é exatamente o mesmo peso, mas quanto mais tempo eu passo segurando-a, mais pesada a xícara ficará. Então, concluiu o mestre: Na vida, se quisermos carregar nossos pesos o tempo todo - mais cedo ou mais tarde - não seremos mais capazes de continuar. Vamos ficar lentos e depois travar. A carga se tornará demasiadamente pesada. O que precisamos fazer é deixar a xícara acomodada em algum lugar, descansar um pouco e segurá-la novamente. Precisamos aprender a periodicamente aliviar a nossa carga, do jeito que der. Tal princípio foi instituído por Deus no Dia de Descanso. Ele é reconfortante e nos torna capazes de continuar adiante. A vida é curta. Aproveite-a, levando em conta a voz de Deus.