No Domingo de Páscoa, Jesus apareceu aos seus amados discípulos. Não havia dúvidas de que ele estava vivo. Mas, agora o que fazer com tal revelação? Durante três anos eles receberam treinamento do Mestre. Não era apenas teoria. A prática acontecia no dia a dia. Doentes eram curados. Pessoas foram alimentadas. Milagres aconteceram. Mas, principalmente um novo jeito de viver a fé foi proclamado. Já não bastava mais ser religioso, seguindo ritos e leis. Jesus mostrou que é necessário amar, tanto o semelhante, quanto o diferente. Um detalhe: Daquela Páscoa em diante, eles não teriam mais a constante presença física de Jesus. Os ensinamentos do Mestre é que dariam rumo à vida daqueles que agora passaram a ser chamados de “cristãos”. Durante a primeira semana, determinou-se um novo estilo de vida. Possivelmente, os discípulos voltaram à antiga rotina de trabalho, seja na pescaria ou noutro ramo. Mas, tornou-se necessário e imprescindível o reencontro dos seguidores para reanimarem-se na fé e também recordarem os momentos vividos com o Salvador. É óbvio que, com o passar do tempo, também a verdade da ressurreição não poderia mais ficar presa no peito ou entre as paredes da casa dos fiéis. Ela passou a ser proclamada pelos quatro cantos do mundo. Hoje você é fruto da evangelização. Melhor ainda, você é fruto dessa pequena semente de amor lançada por Jesus. Quem sabe, a quarentena que vivemos, onde as portas dos templos estão fechadas, seja um bom momento para refletir: Que valor dou a comunhão com os demais cristãos? Onde afinal Deus deseja que eu dê o meu testemunho? Onde posso lançar sementes do amor de Jesus? Leia Mateus 28.18-20.