Todos na vila conheciam o Tonho. Ele era um sujeito diferente. Meio caladão, ele tinha poucos amigos. Às vezes, parecia meio idiota. Outras vezes, porém, era alguém avançado no tempo. Tonho tinha ideias do “arco da velha”. Quando menino, enquanto os outros meninos faziam carrinhos de lomba, ele sonhava e projetava foguetes. É óbvio... Os outros rodavam. Ele não saia do chão. Mas, a opinião geral dizia que lhe faltavam alguns parafusos... Ou, os tinha em demasia. Certo dia, Tonho apareceu na igreja. Todos o conheciam. Lá foi batizado, integrado ao Culto Infantil, adolescentes... Naquele dia, contudo, ele mexeu com o coração de alguns. Outros ficaram com uma pulga atrás da orelha. Em pleno domingo de manhã, ele veio ao culto com uma lanterna acesa. Corria pra lá... Corria pra cá... Encostava num... Encostava-se ao outro... Até que o pastor lhe perguntou: Tonho! O que você procura? Ele foi ao altar. Chegou bem perto do pastor e disse: Estou procurando um verdadeiro cristão! Mas, estou quase desistindo da busca. Alguns pensaram em colocar o Tonho para fora da igreja. Outros, naquele dia fizeram sua verdadeira “Confissão de Pecados”. Leia 1 João 1.9.