Cândido não se sentia feliz. Até que, certo dia, tomou uma decisão. Ele fechou sua morada e partiu pelo mundo a procura da tal “felicidade”. Percorreu muitos caminhos. Conheceu pessoas boas e más. Não queria descansar até encontrar um lugar para ser verdadeiramente feliz. De região em região, anos a fio. Depois de anos, percebeu que estava velho e cansado da jornada. Também, os olhos estavam fracos e as pernas não ajudavam mais na busca. Parou em frente de um casebre abandonado. Naquele exato momento, tomou uma decisão: Basta! Vou ser feliz aqui mesmo. O mato estava cobrindo tudo à sua volta. Devagar foi entrando na morada, abrindo espaço entre as teias de aranha. À medida que dava seus passos, ia sonhando com sua “nova” vida. Agora sim! Vou arrumar tudo e ser feliz! Ao entrar na sala e abrir a janela, deixando a luz do sol entrar, deparou-se com uma foto na parede. Ao tirar a poeira, descobriu ser a sua “própria” foto. De tantas voltas, acabou retornando à própria origem. Então, decidiu ser feliz no seu próprio lar.
Um clássico, com Júlio César e Marlene, “Felicidade”.