Eis uma regra que também vale no pastorado: Precisamos sempre estar preparados para improvisar. Aconteceu em Guaratuba no último sábado. Como de costume, cheguei meia hora antes do início do culto e abri o templo, que já estava adequado e preparado para receber a comunidade em tempos de pandemia. Então, comecei a ajeitar o equipamento para a projeção. Quando faltam 10 minutos para iniciar a celebração, caiu a energia. Mas, à luz das velas no altar, as pessoas foram se achegando. A escassa claridade nos lembrava tempos idos, onde o povo se reunia à luz de velas. Inevitavelmente, a escuridão apontava à realidade do mundo, onde as trevas querem tomar conta de tudo e todos. Eis que toda organização litúrgica com as devidas projeções ficou somente na vontade. De fato, o que se observou naquele momento foi a importância de ter, tanto o Evangelho, quantos os louvores na memória. Diferente do habitual, o Culto aconteceu, dentro das limitações impostas pelo COVID e também à luz de velas. O momento foi edificante em vista da Palavra e da situação vivida. Deus é maravilhoso. Ele traz sempre novas experiência que nos amadurecem. “Em Jesus estava a vida. A vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas. As trevas não a venceram” (João 1.4-5).