Dalva era uma adolescente com sonhos de ser cientista. Naquele sábado de manhã, ela estava atracada numa fatia de melancia. Então, começou a refletir. A melancia tem uns 20 quilos. Então, a menina ajuntou as sementes da fatia devorada e pesou-as. Pelas suas contas, descobriu que precisaria em torno de 5.000 sementes para fazer meio quilo. Após lavar as mãos, escreveu na sua agenda uma pequena meditação: Certo agricultor colocou uma semente no chão. Sob o sol e a chuva, a semente rompeu a casca até alcançar 200.000 vezes o seu próprio peso. Ela forçou toda sua energia através de uma pequena haste e construiu a planta e depois a fruta. Por fora, a melancia é listrada em tons de verde. No interior, uma camada branca e a poupa vermelha, com uma quantidade enorme de outras sementes com o mesmo potencial de crescimento. Cada qual pronta para repetir o mesmo processo. Quem é o autor de tão bela obra? Quem é o engenheiro de tal tecnologia? Donde a semente obteve sua energia? Em sua dinâmica e beleza, há cientista capaz de explicar a melancia? É impossível subestimar o poder de Deus. Confesso que, diante da natureza, a minha mente curiosa fica minúscula. Por isso é que o Salmista dá o testemunho: Que variedade, Senhor, são as tuas obras! Fizeste todas com sabedoria. Cheia está a terra das tuas riquezas (Salmo 104.24). Só nos resta humildemente engrandecer ao Criador!