Alberta foi abençoada com 3 filhos e 4 filhas, dos quais 6 eram bons trabalhadores e tinham uma família estabelecida. Eles a enchiam de orgulho. Vivia rodeada de netos, sempre com muitas histórias para ouvir e contar. Porém, um filho, ainda jovem, desviou-se do caminho. De viciado, passou a ladrão. Depois de ficar algum tempo atrás das grades, fugiu e estava desaparecido faziam anos. Naquele domingo, Alberta completava 70 anos. Os filhos e netos se reuniram para lhe fazer uma grande festa. Havia muita alegria, música e até bolo com velas. Mas, ao entardecer todos se foram. Cada qual para seu próprio lar. No dia seguinte, uma vizinha veio cumprimentar a aniversariante: Parabéns, Dona Alberta! Que bênção a sua família. Ouvi a festança lá de casa e confesso: Senti muita inveja. Na minha família não existe tanta união. Então, a aniversariante disse baixinho: Ontem foi um dia muito especial. Mas, não estou completamente feliz, pois falta o caçula. Aquele malandro! Questionou a vizinha. Aquele que tanto lhe trouxe trabalho! Continuou. Alberta não pode deixar de dizer: É! Mas, continua sendo meu filho. Eu lhe dei a vida. Só serei completamente feliz quando tiver ao meu lado todos os meus filhos. Mesmo com tanta maldade no mundo, o propósito de Deus continua sendo o mesmo: “Que todos as pessoas sejam salvas e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1ª Timóteo 2.4). Que o amor de Deus nos inspire ao mesmo sentimento.