A conversão é uma realidade constante na vida cristã. As pequenas maldades - tão comuns - sempre exigem transformação... Conheci muitos exímios caçadores de passarinhos. Tanto matar por matar, como também para engaiolar. No passado, muitos achavam bonito e não questionavam. Quando menino, tentei imitar os garotos mais velhos. Conseguia fazer bons “bodoques”. Mas, graças a Deus, era muito ruim de mira. Os únicos pássaros que matei foram atropelados pelo carro nas rodovias. Mas, sempre sem intenção e com tristeza no momento. Na minha infância, tínhamos em casa um viveiro cheio de aves. Lembro-me de que - até mesmo no início do meu ministério – ainda tive passarinhos engaiolados. Arrependido ao extremo, recordo-me e peço perdão ao Senhor. Pela graça de Deus, hoje moro num local onde abundam aves de todos os tipos e cores. Procuro manter sempre abastecido um tratador próximo à janela do meu escritório. Volta e meia espio a turma afoita em torno das bananas e do farelo. Comem, fazem uma bagunça e partem livres para onde bem desejarem. Bastam-me as suas presenças para me encher de alegria. Por vezes, ainda sou agraciado por algumas melodias. Não só em relação aos passarinhos, há ainda muitos outros maus hábitos que precisam ser abandonados. Por isso, oro: “Senhor! Converte-me e serei convertido” (Jeremias 31.18).