Lá no distante oriente, as lindíssimas gêmeas casaram-se. A primeira se uniu com um sultão e a segunda com um humilde agricultor. A esposa do sultão, com o passar do tempo, começou a ficar cada vez mais magra, enrugada e triste. A outra, que vivia no campo, pelo contrário, se tornava cada dia mais bonita. Preocupado, o sultão chamou seu cunhado e lhe perguntou: Qual é o segredo para conservar tua esposa tão bela? É muito simples! Respondeu... Alimento-a com a língua. O sultão chamou suas cozinheiras, passando a seguinte ordem: Prepararem uma dieta especial. Que seja, um dia língua de carneiro, outro de vaca. Como resultado, a coitada ficou ainda mais pálida e triste. Indignado, abusando do seu poder, o sultão ordenou que as esposas fossem trocadas. De agora em diante, ele ficaria com a cunhada bonita. Se o agricultor quisesse, poderia levar a magricela. Aconteceu, porém, que a bela depressa murchou no palácio, enquanto a irmã em pouco tempo se tornou mui vistosa. Anos depois o mistério foi desvendado: O sultão soube que, todo anoitecer, o agricultor e sua mulher sentavam juntos na varanda, contavam histórias e cantavam. Tratavam-se mutuamente com “língua”. Apesar da boa convivência entre Criador e criatura, já no início Deus constatou: Não é bom que a pessoa fique sozinha. Ela precisa de alguém para conversar (Gênesis 2.18). Por isso, converse!