“Contar vantagem” é se achar melhor do que o outro. É um hábito que remete à infância. Uma criança tenta se impor à outra pela lábia. O hábito caminha com a pessoa pela vida adulta e chega até mesmo à velhice. Numa roda de conversas, certa vovozinha me disse ao pé do ouvido: Ele diz que tem uma fazenda, quando na realidade tem apenas um pedaço de terra. Ninguém vai lá medir o terreno dele. Fica pela sua palavra. De fato, numa conversa informal, onde se tem pouco conhecimento das demais pessoas é fácil “contar vantagem”. É preciso muito cuidado para não entrar no embalo ou cair na conversa fiada. Melhor é parar, agradecer a Deus pelo que tem e pelo que já viveu. Se necessário e oportuno, quem sabe deixar um bom testemunho de fé, tanto do acerto, quanto dos “erros”, o que nem sempre é fácil, mas evangélico.
Com Bezerra da Silva, “Achei a Vida”.