É impressionante! Sempre há motivos para nos sentirmos descontentes. Também, sempre é possível encontrar argumentos para nos considerarmos felizes por estarmos vivos. Tudo depende da maneira como se vê a existência. Certa vez, no frio do inverno, um cavalo desejava muito a passagem da estação. Pela manhã, quando era solto no pasto, ele reclamava por ter que comer palha seca. Ah! Dizia ele... Como sinto saudades da grama fresca que nasce na primavera! Então, a nova estação chegou. O matungo teve sua grama verde. Contudo, começou a trabalhar pesado no arado, pois o campo estava sendo preparado para o plantio. Na dura lida ele se perguntava: Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro no pesado! Chegou o verão, mas o trabalho só aumentou. Ele precisa carregar fardos e mais fardos de grãos. Para piorar, o calor tornou-se muito forte. O sol não dava trégua. Quem me dera se logo chegasse o outono... Estou ansioso por sua vinda... Dizia mais uma vez o cavalo. Estava convencido de que naquela estação terminariam seus males. Mas, no outono teve que carregar lenha para seu dono. O cavalo não parava de queixar-se e de sofrer. Quando o inverno chegou, novamente o cavalo pode descansar no galpão. Com o passar dos anos e a maturidade, compreendeu que era ilusão fugir do momento presente e refugiar-se na ânsia do futuro. Viver com os olhos só no futuro não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho. Melhor é descobrir o que a vida tem de bom, momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível. Leia Filipenses 4.11-13.