O mendigo foi colocado na rodoviária para pedir esmolas. Certo menino, de passagem, parou uns instantes para observa-lo. Seus olhos ligeiros viram uma moeda que estava jogada a certa distância do chapéu, onde estavam as ofertas. Discretamente, ele colocou seu pé sobre a moeda. Logo em seguida, como um gato, agachou-se, catou e meteu a moeda ao bolso, despedindo-se. Na manhã seguinte, seguindo à escola, o menino passou de novo diante do mendigo. Todavia, os olhos do mendigo pareceram-lhe muito tristes. De certa forma... Acusadores! O menino, então, sentindo a voz da consciência que apontava ao roubo do dia anterior, disse-lhe: Perdão, moço! Ontem peguei sua moeda. O mendigo virou-se em sua direção e disse: Não sei do que se trata... Eu sou cego! Sequer te vi ontem... Deus colocou em nosso coração uma voz que nos desafia a fazer o bem. Quando praticamos o mal, ela também chacoalha o nosso íntimo. As leis e normas regulam a sociedade. A consciência dá a última palavra ao coração. Em Hebreus 3.15, a Bíblia nos aconselha: Não permita que seu coração fique endurecido!