Assim lembra um antigo ditado: “Me diga com quem tu andas. Eu lhe direi quem tu és”. Tal provérbio pode ser bem usado também como chave de interpretação à Bíblia. O evangelista cita a história da ressurreição do filho da viúva de Naim (Lucas 7.11-17). Junto ao portão da cidade se encontram dois grupos. A comitiva da VIDA que acompanhava JESUS queria entrar na cidade. Do outro lado, saia um cortejo fúnebre, que era a comitiva da MORTE. A diferença está na pessoa de Jesus. Quem tem Jesus tem a vida. Quem não o tem não tem a vida (1ª João 5.12). Com qual grupo você gostaria de seguir? A reflexão continua. A comitiva da vida também estava dividida. Havia os discípulos e a multidão. O povo acompanhava Jesus devido aos seus milagres. Ele curava. Ele alimentava. Ele libertava. Eles queriam sugar o calor do momento. Por sua vez, os discípulos estavam ali para aprender. Jesus era seu Mestre. Admiravam com atenção. Suas palavras eram fonte de vida. Eles estavam sendo preparados para a missão do Reino de Deus. Ainda hoje há quem simpatiza com a religião. São cristãos nominais, que cumprem os ritos, batizado, confirmado, casado e sepultado pela igreja. Mas, pouco ou nunca comprometidos com o Evangelho. Agora, o desafio é, de fato, estar ao lado de Jesus sendo seu discípulo. Caminhar junto dele, ouvir, aprender e obedecer. Que Deus nos abençoe nessa caminhada!
Um clássico, “Pelos Prados e Campinas” com Jota Farias.