Visitei uma família que estava se consultando com um curandeiro. O tratamento indicado era basicamente a dispensa de produtos industrializados, que contém corante e conservantes, também o abandono de bebidas alcoólicas e refrigerantes. Por outro lado, foram indicados chás e xaropes em abundância, tanto um, quanto o outro sem especificidade, servindo para depressão, diabetes e câncer. Refleti comigo: Uma boa alimentação é algo que, via de regra, traz saúde. Mas, como é importante sempre trazer um reforço. Por isso, seja dentro de casa, seja no círculo de amizades, fale do que é certo ou errado, saudável ou perigoso. Escolha uma alimentação mais pura e seja um propagandista dessa ideia. Por exemplo, nesta semana, um amigo me disse que evita carne de gado. Perguntei-lhe a razão. Comentou: Tenho um tio que não pode ver carne. Come feito louco. É mais novo do que eu, contudo está com a saúde acabada. Não esqueça: Evite excessos e o que não é saudável. Com respeito aos chás, eu fui criado debaixo de chá para gripe, dor de barriga e de cabeça... Na casa dos meus pais, nunca faltou “marcela”. No dia a dia, tomávamos mais chá do que café. Agora, chego à conclusão que o tal curandeiro não fazia mais nada do que um agente da Pastoral da Saúde ou minha falecida mãe faria. Todavia, sem entrar na questão da espiritualidade, há uma reflexão mais do que necessária. Numa breve pesquisa e diálogos com pessoas que moram próximas ao dito curandeiro, descobri que, de fato, o interesse dele é financeiro. Estava enriquecendo à custa dos fregueses. Outro cuidado que precisamos ter também é com respeito ao “poder”. Certos aproveitadores não visam ao financeiro somente, mas exercer influência sobre a vida das pessoas. Desejam o controle, entrando na área do abuso psicológico ou até sexual. Cita-se João de “deus”. Que o Deus Verdadeiro nos dê constante discernimento sobre o certo e o errado, tanto em nossos costumes, quanto em nossas influências pessoais. O apóstolo ensina: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente” (Tiago 1.5).
