Era uma vez um caramujo que se chamava Carmelo. Certo dia, enquanto passeava pelo campo, ele encontrou algumas borboletas e desejou: Eu queria ter as cores vivas das borboletas! Carmelo continuou o seu passeio. Logo adiante encontrou uma joaninha. Novamente se pôs a pensar: Como a joaninha é bonita! Vermelha com suas bolinhas pretas. Por que será que meu casco é sem cor? Então, Carmelo se sentiu tão triste por não ter o corpo colorido. Ao longe, Carmelo avistou um artista, misturando suas tintas para pintar um quadro. O caramujo não perdeu tempo. O mais rápido que pôde andou até onde o pintor estava. Sem a menor cerimônia, perguntou: Você poderia pintar minha carapaça? Pode tanto ser com as cores das borboletas... Ou, como as asas da joaninha! O pintor estranhou o pedido, mas ficou feliz em ajudar. Os sulcos do casco foram pintados de amarelo e as partes onduladas de roxo. Sobre o roxo, algumas bolinhas pretas em homenagem às joaninhas. Carmelo não cabia em si de contente. Assim que o artista terminou a sua obra, ele foi mostrar suas cores aos amigos. Eles ficaram sem jeito. Até que um teve coragem e disse: Você nem parece um caramujo! Tudo o que Deus criou é belo e tem o seu propósito. No “contentar-se consigo mesmo” está a chave para o cumprimento da segunda parte do Grande Mandamento dado por Jesus: Ame ao outro com a si mesmo! Leia Eclesiastes 3.9-15.