Cada qual tem o seu jeito de ver determinada situação. Também, tem a liberdade de expressar sua opinião. Todavia, sábio é aquele que ouve, confere e somente depois passa a ter sua própria opinião. Em 2003 decidi mudar de campo ministerial. Na época, havia inúmeros campos abertos. Alguns eram conhecidos, outros totalmente desconhecidos. Não conhecia Campo Alegre/SC. Comecei a pesquisar. Vieram muitas e diferentes opiniões a respeito da cidade e comunidade. Alguém me disse: Não vejo futuro para você lá. É uma cidade muito antiga, parada no tempo, com um povo bem acomodado. Visitei a localidade e descobri que, de fato, ela era centenária. O auge no desenvolvimento foi décadas atrás. A população estava estagnada. Contudo, a cidade era (e é) um charme. Devido à natureza exuberante e o clima agradável, desde sempre, havia uma inclinação ao turismo. Eram casarões antigos, mas também lindos sítios entre as matas de araucárias. E o povo luterano? Acolhedor e ansioso por encaminhar a comunidade que tomava independência de São Bento do Sul. Não teve dúvida. Em janeiro de 2004 fiz minha mudança e comecei a trabalhar. No início, não havia sustentação própria. Mas, uma motivação enorme. Contamos com a graciosa ajuda da igreja alemã (Baviera), pois o novo campo era projeto do PAMI. Logo tudo se encaminhou... Em pouco tempo, o espaço central da comunidade começou a servir com opção na Festa da Ovelha. Criou-se o “único” local na festa às famílias que não desejavam bebida alcóolica. A freguesia aumentou ano-a-ano. Aos membros coube a tarefa de servir e manter a comunidade. Aos visitantes, a oportunidade de serem bem servidos e voltarem. Aos dois grupos, por fim, restou a alegria. Hoje, a pequena comunidade - dentro da pequena cidade - exerce seu papel de ser luz (Mateus 5.16). Agradeço a Deus a oportunidade de ter servido (e aprendido muito) em Campo Alegre. Também fica o convite: 15-17/03, 21ª Festa Estadual da Ovelha. Venha com sua família. Convide os seus amigos.
