Quando ensinava a respeito da honestidade, o Mestre propôs a seguinte questão aos seus discípulos: O que vocês fariam se achassem uma bolsa cheia de dinheiro caída na estrada? De imediato, o discípulo mais velho respondeu: Devolveria ao dono! Pensou o Mestre: A resposta está correta, mas foi muito rápida. Será que ele realmente pensa assim? O mais moço prosseguiu: Se ninguém viesse procurá-la, guardaria comigo o dinheiro. De novo, refletiu o Mestre: Ao revelar o desejo mais profundo do seu coração, ele está sendo autêntico. Afinal, quem não gosta de achar algo? Quem não gosta de dinheiro? O terceiro moço escutava tudo com muita atenção. Por fim, com certa timidez disse: Mestre! Acredito que eu ficaria tentado a guardar o tesouro. Então, oraria a Deus pedindo força para resistir à tentação. Rogaria a orientação d’Ele. Eis a pessoa na qual posso confiar! Pensou consigo o Mestre. Afinal, reconheceu sua própria natureza e a necessidade do socorro que vem de Deus. Assim diz o Senhor: “Busquem-me em oração. Eu os ouvirei. Busquem-me de todo o coração, pois encontrarão as respostas” (Jeremias 29.12-13).
De 1984, “Buscar-me-eis e Me Achareis” com a Família Kerr.