Por volta de 2700 a.C, surgiu o primeiro calendário na Mesopotâmia. Ele possuía 12 meses lunares com 29 ou 30 dias. Tal estrutura serviu de base ao calendário adotado pelos judeus. Como cada mês começava na lua nova, o ano tinha apenas 354 dias, ficando defasado em relação ao calendário solar. Para resolver o problema, os caldeus acrescentavam um mês a cada três anos. Hoje, utilizamos o calendário gregoriano, que não sofre influência do movimento dos astros. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII (1502-1585). A partir de 354 d.C, a igreja adotou 25 de dezembro – data que originalmente destinada a celebrar o solstício, momento onde o Sol é mais pleno no Hemisfério Norte – como dia do nascimento do Salvador Jesus, aquele que é a luz do mundo (João 8.12). Em decorrência, segundo a tradição da igreja antiga, João nasceu exatamente seis meses antes de Jesus. A celebração coincide com as festividades opostas ao solstício, valorizando assim o próprio lema de vida do profeta: “Convém que Jesus cresça sempre mais e que eu diminua” (João 3.30). Um desafio que continua vivo para cada cristão, século após século. De hoje em diante, os dias ficam mais longos. A luz mais intensa. Que o mesmo ocorra em nossos corações. Brilha Jesus!