Meus pais casaram-se bem jovens. Logo nasceu meu irmão, um pouco adiante também cheguei. Sendo jovens, eles tinham uma vida social bem ativa. Algumas noites de carteado... Nos fins de semana cinema e baile... Quase sempre era necessário dar um destino aos “piás” que não podiam ir junto. Na nossa primeira casa (Rua Caxias em Santa Rosa), os vizinhos era um casal um pouco mais idoso do que meus pais - Brígido e Geni - com filhos crescidinhos. Passei bons momentos na casa deles. Cuidavam da gente como se fossem filhos. Mesmo após a nossa mudança de rua (e depois também de cidade), procurei manter o contato e o carinho pelo casal, visitando-os cada vez que chegava a Santa Rosa. O tempo passou. Seu Bidu faleceu. Muitos anos depois também a Dona Geni partiu. Hoje moram junto ao “Pai do Céu” e também no meu coração. São recordações que inspiram o cuidado com os vizinhos e com as crianças. Somos responsáveis pelos pequenos que exigem não só a atenção básica, mas também exemplos inspiradores, os quais eu confesso que recebi do casal “Viana de Oliveira”. E, mesmo distante no tempo e no mapa, ainda tenho Naider Becker - filha do casal - como “maninha” do coração. Leia Provérbios 22.6.