O casamento é uma bênção. Quando estico minha mão esquerda, sempre de novo vejo nela um brilho diferente. No dedo, a aliança me lembra que Deus me concedeu uma esposa e uma família. A aliança me traz boas lembranças de momentos vividos e, ao mesmo tempo, me anima e me compromete com o futuro, qual seja “na dor e na alegria, até que a morte nos separe”. Na igreja, os sacramentos são uma bênção. No momento de culto, quando ocorre o Batismo, ele me remete ao cuidado, bondade e graça de Deus. Eu não mereço. Mesmo assim, o Pai me acolhe e diz: Você é meu filho! Você é minha filha! Os luteranos não entendem o batismo como obra humana, muito menos como inclusão em determinada denominação. O Batismo não nos pertence. Ele é presente de Deus aos cristãos. Sim! Existe um comprometimento explícito da família que traz a criança e da Comunidade de realizar o sacramento e conjuntamente testemunhar - através de suas palavras e atitudes - o propósito de Deus para com as pessoas. Olho à minha aliança e sou grato pela minha esposa e família. Olho ao Batismo e agradeço a Deus pelo que Ele é e também pela grande família cristã à qual estou integrado.