Em tempos onde o nosso presidente tenta, de todo jeito, armar o povo brasileiro ou favorecer a indústria de armas, é necessário perguntar: De onde vem a nossa força e defesa? Na minha infância ficava fascinado com os filmes de Hércules e Tarzan, os quais nasceram ou a vida os fez fortes. Havia ainda os heróis dos quadrinhos, como o Homem-Aranha e o Incrível Hulk. Sempre fui animado à luta, acreditando nas minhas capacidades. Porém, na adolescência, com as descobertas bíblicas, deparei-me com Sansão, tremendamente forte e, ao mesmo tempo, “frágil”. Não usava as tradicionais espadas e lanças. Era criativo ao atacar e vencer o inimigo com uma queixada de jumento (Juízes 15.14-16). A força e a genialidade dele vinham do pacto com Deus. Afastando-se do Senhor, pode até continuar forte diante de alguns olhos humanos, mas frágil diante dos carinhos da Dalila. Com a proposta armamentista, não devemos esquecer das palavras de Salomão quando, quase no fim da vida, testemunhou: “Se o Senhor não guardar a cidade, não adianta vigiar a sentinela” (Salmo 127.1). Reconheço que a situação é bem mais complexa do que os pequenos traços que escrevo. Todavia, como cristãos, jamais podemos esquecer o mais básico: Confie no Senhor!