Um pouco adiante do pedágio de Garuva é o início da BR 376. É um trecho de serra que leva à capital paranaense. Não passa semana sem que se tenha notícias de acidentes, principalmente na descida, dos quais muitos são fatais. Quando ouço um helicóptero pelos céus da cidade já me vem à mente: Acidente! Mesmo bem sinalizada, a serra é perigosa. Nos últimos anos, a empresa responsável pelo trecho construiu duas áreas de escape. Ou seja, se um caminhão perde o freio na descida – algo muito frequente – o motorista tem como socorrer-se. Ao invés do barranco ou da grota, consegue “escapar” por um caminho devidamente preparado que trava gradualmente as rodas do veículo. Com certeza, vidas e patrimônio foram poupados com esse recurso. Agora, perder o freio é algo que também pode acontecer na vida. Quando certas situações começam a desandar, fugindo ao controle, seja emocional, financeiro, moral ou espiritual, o que fazer? O mundo, por si só, não oferece recurso. Aliás, há um prazer enorme pelo escândalo e sangue, pois isso traz manchete, dentro e fora da igreja. Por onde escapar? Qual será a saída? A Bíblia aponta diversas estratégias, mas todas culminam numa só pessoa: Jesus! Quando tudo fica fora de controle, ele diz: “Aprendam comigo. Sou manso e humilde de coração. Venham! Vou trazer descanso ao abatido” (Mateus 11.28-30). Perder o foco não é nada extraordinário. Todos estão sujeitos. Sentir-se cansado, desnorteado, sem controle é algo inerente à natureza humana. Mas, sempre de novo, é possível parar, olhar para Jesus e dizer: O caminho é por aí. Graças a Deus!