Bruno deixou suas marcas como cidadão, profissional, presbítero e pai de família. Os anos, porém, foram passando. Agora idoso apenas curtia sua vida de aposentado, que era regrada por hábitos. Antes do meio-dia, por exemplo, era costume sentar-se na praça, próxima ao seu apartamento. Sentava-se sempre no mesmo banco para observar o movimento. Era uma terça-feira. Lá estava ele, sentado com sua cuia de chimarrão, observando a vida, observando as pessoas a passar: Idosos como ele, adultos, jovens, crianças... Empresários e mendigos... Apressados e observadores de vitrines... Pessoas sozinhas e casais de namorados... Aliás, algo sempre lhe chamava muito a atenção: As pessoas caminhando aos pares. Às vezes eram mães puxando ou carregando seus filhos. Outras vezes eram casais de mãos dadas... Aquelas pessoas, de mãos dadas ou não, caminhavam no mesmo ritmo, numa mesma pernada. Olhando na lateral, Bruno percebia que as pernas seguiam num mesmo ritmo. Direita, esquerda, direita... De fato, aquela cena tornou-se uma lição de vida: Apesar das diferenças, elas conseguiam caminhar juntas, lado-a-lado, num mesmo rumo e velocidade. Bruno refletia: Como seria salutar se as pessoas, não importando suas diferenças, aprendessem a seguir num mesmo rumo, num mesmo ritmo. Especificamente no ECUMENISMO, o testemunho da unidade cristã ficaria muito mais claro àqueles que ainda não tenham entendido a mensagem do Evangelho, a mensagem do AMOR. Leia Efésios 4.4-6.