Meses atrás fiquei profundamente incomodado quando um adolescente (13 anos) esfaqueou sua professora (71 anos), a qual veio a falecer no caminho do hospital. Por paixão ou necessidade, uma professora leciona depois dos 70 anos? Afinal, qual é a razão de um menino ir armado à escola e ainda agredir seus colegas e mestres? Algo não estava bem na cabeça dele. Com certeza, também, algo está errado na sociedade como um todo. Não falo dos outros, antes de mim mesmo. Obviamente, é preciso que se melhore o acompanhamento dos pais e adultos na vida das crianças e dos jovens. Muitos lançam direto a culpa nos jogos e mídias. Não, apenas. O controle se faz necessário. A conversação, ainda mais. Todavia, é preciso que ocorra uma mudança no estilo de vida, não apenas dos pequenos, também dos maiores. Se o caso é “paixão”, ao invés de uma facada, a professora merecia - todo o santo dia - um buquê de flores. Ou seja, reconhecimento e valorização. Todavia, vou adiante na provocação. Como igreja, apontamos para Jesus como maior exemplo de vida. É o amor encarnado. Mas, já dizia o apóstolo, que o cristão é a Bíblia viva na sociedade. As pessoas leem nosso comportamento (2ª Coríntios 3.2). No ato do Batismo destacamos aos adultos: Com suas vidas, mostrem aos pequenos o que é ser “discípulo”. Sejam suas maiores inspirações. Se a regra for aplicada, pode dar errado. Possivelmente, além de bons cristãos, teremos bons cidadãos. Decida-se mudar para mudar o mundo. Entregue-se a Cristo. Comece valorizando àqueles que estão à sua volta.
Recordando os antigos encontros de jovens, “Andam Procurando a Razão de Viver”.