Carla brincava com suas bonecas na cabana que o pai havia construído sobre a árvore. Ao entardecer a mãe a chamou para tomar banho. Ela pediu para ficar mais um pouco. A mãe continuou com suas tarefas. A menina acabou adormecendo. Anoiteceu rapidamente. A mãe a chamou novamente, mas não houve resposta. Então, foi ao encontro da filha chamando seu nome embaixo da árvore. Carla acordou assustada. Porém, pela janela da cabana não conseguiu ver a mãe. Apenas ouviu a sua voz. Devido à escuridão teve medo em descer pela escada. Nisso, a mãe a desafiou: Pula! Vou te segurar. Ao que a menina respondeu: Não te vejo! A mãe insistiu: Basta obedecer, pois estou te vendo. Apenas, pule! Carla pulou ou não? Tudo dependia da confiança que ela depositava na mãe. Agora faço uma comparação com a minha vida. Muitas vezes estou de tal forma envolvido nas tarefas do dia a dia que me esqueço de Deus. Muitas vezes, é a escuridão que me envolve e perco a noção de quem sou e onde estou. Quando Deus se aproxima com sua voz amorosa, tenho a opção de confiar ou não em sua voz me entregando aos seus cuidados. Assim é a fé!
Um canto litúrgico, “O Senhor é a Minha Luz”.