Jamais foi devidamente esclarecida a razão... Mas, na infância, eu e meu irmão não tínhamos “bicicleta”. É muito difícil imaginar ser criança e não ter uma bicicleta. Quando narro o fato, alguns até chacoalham a cabeça com cara de “não acredito”. Infelizmente lá em casa foi assim. Com certeza, pela ajuda de amigos na rua, meu irmão aprendeu a andar de bicicleta ainda criança. Comigo foi diferente. Já era marmanjo e não sabia me equilibrar. Era motivo de riso no grupo de jovens. Aconteceu que, com 16 anos, o pai me presenteou uma Monareta alaranjada. Com algumas explicações básicas dadas pelo amigo Willi, logo sai rodando na minha “magrela”. Mesmo assim, cai alguns tombos, que fazem parte da educação... Tal situação do passado me leva a refletir sobre a vida. Nunca é tarde para aprender. Pode ser um esporte, um idioma, um instrumento, uma arte... Na igreja, observo que, se a pessoa deseja, ela também assume funções e desenvolve sua liderança. Basta querer, ela aprofunda-se nas Escrituras. No exercício, ela também ora com mais naturalidade. Evidentemente, os erros e tombos fazem parte da jornada. Vai tudo bem... Mas, de repente, “pimba”... Assim é a vida! Contudo, Deus está sempre com a sua mão estendida. Ele ajuda a levantar, cura as feridas e aponta o caminho a seguir. Por isso, oro com o Salmista: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois Tu és o meu Deus” (143.10).