Aprendemos desde pequenos que devemos adoração exclusiva a Deus, nada de ídolos. Humanamente falando, criar um ídolo, seja de barro ou de ouro, ou criar um lugar de adoração, seja Jerusalém ou qualquer santuário é uma tentativa de prender Deus dentro de limites que estão ao alcance humano. Todavia, Deus é maior que tudo e todos. É curioso achar que Deus está preso à igreja (templo). Quem sabe, por isso muitos se fazem santos dentro da igreja e no dia a dia levam uma vida como se Deus não existisse. É um erro infantil. Quando Deus criou Adão e Eva, incluiu toda a humanidade. O sangue deles é o meu sangue. Somos humanos e pecadores. Quando Deus escolheu um povo para ser exemplo, não excluiu as demais nações. Até pode que, de repente, Israel se achou superior aos demais. Mas, aos olhos de Deus, jamais. Ele ama o “mundo” (João 3.16). Quando José é vendido ao Egito como escravo... Ou, quando José e Maria partem da Judeia ao Egito, mesmo lá, continuam sob os cuidados do Senhor. O Deus de Israel também é Deus no Egito. Essa linha de reflexão se espicha ao longe. É apenas um alerta àqueles que, como pessoas ou denominação, se acham exclusivos nas questões espirituais, como “donos” da verdade. Se não for batizado aqui e não congregar conosco, está fora da salvação. Isso é uma mentira que ouvimos com certa frequência. Pode até que alguns não dizem isso, mas pensam assim. Aliás, me arrisco em dizer que também erram aqueles que tentam prender ao Senhor dentro do mundo cristão, excluindo os outros. Eu creio no Todo-poderoso, que se fez carne em Jesus. Isso vivo e prego. Mas, Deus é o Criador e o Todo-poderoso. Ele está em todos os cantos deste mundo manifestando constantemente o seu poder.

“Deus é Muito Mais” com Padre Zezinho...