Parece piada, mas é coisa séria. Outrora, certo menino criado no agreste foi visitar seu padrinho na capital. O menino era bem curioso. Saindo da rodoviária, ele já foi fazendo muitas perguntas. O que é isso? Aquilo! Por que é assim? Assado? Ao chegar em casa, mostraram-lhe o quarto e o banheiro. Mas, na hora do jantar, por mais que chamassem, o menino não saia do banheiro. Por fim, conseguiram destravar a porta e viram o garoto sentado no vaso admirando a torneira. Só dizia: Quanta água... Não acaba mais. Com muita conversa, convenceram-no a sair. Mas, volta e meia, ele estava de novo sentado diante da torneira, nem queria mais passear. A família até compreendia a seca que afetava o sertão. Mas, tanto encantamento? Após uma semana, na despedida, o padrinho disse: Vou te dar um presente. O que você deseja? O garoto não vacilou: Eu quero uma torneira! Gastaram alguma saliva para fazer o menino entender o sistema hidráulico da cidade e da casa. Mas, por fim, entendeu. Sobre o episódio, podemos refletir na diferença entre ter uma religião e ser um cristão. Seguir uma religião é como ter uma torneira. Mas, de nada adianta se não estamos ligados à água viva, que é Jesus. Por si só até pode ser bonita e cara. Mas, sua função é entregar a água. Então, se o Senhor estiver em nossos corações, seremos bons instrumentos na distribuição da mesma paz e alegria que um dia transformou nossas vidas e nos fez experimentar a verdadeira felicidade. Por isso, seja como uma torneira ligada a Jesus, o qual disse: Sem mim nada podeis fazer (João 15.5).