O jovem soldado era perseguido pelos inimigos que queriam tirar sua vida. Esgueirando-se na mata, encontrou uma caverna. Os inimigos sondavam as imediações. Escondido no escuro e desesperado, ele elevou sua prece a Deus, dizendo: Senhor! Faça com que teu anjo me proteja, pois tenho medo de morrer nas mãos do inimigo. Quando disse “amém”, ele escutou a tropa aproximando-se cada vez mais. Agachado, observava atento os movimentos na mata. Então, percebeu uma pequena aranha tecendo uma fina teia na entrada da caverna. Ele voltou a suplicar ainda mais angustiado: Amado Deus! Tenho pavor de aranha. Por favor, envia teu anjo. Com tua mão poderosa, fecha a entrada do meu esconderijo. Com medo e nojo, ele observava a aranha que mantinha seu ritmo calmo de trabalho. Por fim, balbuciou desesperado: Bicho nojento! Os soldados já estavam na frente da caverna. O soldado ficou esperando a morte certa, quando um dos perseguidores, olhando à entrada da caverna, disse: Vamos embora! Vejam a teia de aranha! Ele não entrou aqui. Fica a lição... Nem sempre Deus ajuda da “nossa” maneira. Ele sempre responde às nossas orações do seu jeito. Ainda que, por um momento, estejamos vendo a situação piorar, precisamos apenas confiar. Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento. Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos. Ele endireitará as suas veredas (Provérbios 3.5-6).