Esse daí é o tal do Migúxo, frequentador dos cultos em Garuva. Ele tem um medo tremendo de qualquer tipo de estouro, principalmente foguete. Ele também tem a capacidade de antecipar as trovoadas. É impressionante. Quando entra de fininho para esconder-se, pode estar certo que logo vem tempestade. Se ele tivesse tal percepção diante do momento que vivemos em relação ao Coronavírus, o que faria? Na contramão de todas as nações, o Brasil, antes de atingir o pico de contágio, rompeu com o isolamento e os cuidados diante da calamidade pública. Com exceção da rede escolar, tudo o mais funciona quase que na normalidade. Para muitos, a máscara virou motivo de ironia. Que bobagem! Pensam. Inclusive, muitas igrejas e cristãos compactuam. Eu também assumo o meu pecado. Estamos nos preparando aos cultos presenciais, voltando a reunir o povo luterano. A única nação que manteve, não só as escolas, mas tudo aberto, sem grandes medidas de isolamento, foi a Suécia, por orientação do seu encarregado ao combate à pandemia. No momento, ele sofre processo por não ter “cuidado” do seu povo. Anders Tegnell assumiu a responsabilidade diante da justiça. Ou seja, mesmo entre os luteranos nórdicos, a imprudência tem o seu preço. Mas, onde há justiça, quem erra paga. O mesmo fez o prefeito de Milão, que assumiu seu desleixo. Será que eu serei responsabilizado pela minha Paróquia? Sim! Como equipe, decidimos, executaremos dentro das normas e assumiremos o risco. Mas, será que alguém no governo vai arcar com suas decisões e mortes no Brasil? Mais fácil é esconder os mortos. Isso já é coisa antiga nos trópicos. Em 1ª João 1.9 é dito: “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar”. Mas, as consequências ficarão para sempre em nossa lembrança. A verdade é que jamais conseguimos fazer tudo e agradar a todos. Mas, tudo o que estiver ao alcance, com responsabilidade, precisamos fazer.